Madeira do Avesso

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Legislativas 2015

Após mais de quatro anos de um governo que tirou o pão da boca dos Portugueses, finalmente chegamos ao período eleitoral, onde cada força política tenta passar a mensagem de que são os melhores, os mais bem preparados, os mais honestos.

Falemos de quem realmente pode eleger
Se por um lado temos quem nos tem governado, unidos no retângulo, e separados nas ilhas, com o discurso de que a culpa disto tudo é de quem já não governa há algum tempo, por outro, temos o PS, CDU e BE que representam toda a esquerda com representação parlamentar.

Nos partidos de menor dimensão, a CDU espera crescer e mesmo que não cresça, arranjará um argumento qualquer para reclamar vitória na noite eleitoral, o BE luta pela sobrevivência. A ver vamos o que os portugueses desejam para estes partidos

Sobre as possíveis entradas no parlamento do Livre e do PDR, até podem acontecer, mas que força terão? Qual será a sua voz na Assembleia da República? Irá Marinho Pinto formar novo partido? O Livre desmembrar-se-à, noutros partidos partindo ainda mais a esquerda?

Falemos do PS, o Partido de que sou militante há mais de 20 anos.

O que espero eu do meu partido? Espero uma clara maioria, uma maioria absoluta se possível. Não podemos ambicionar menos. 
Temos um líder que quis ser líder, ganhou o partido claramente, não só com o apoio dos militantes, como também de muitos milhares de simpatizantes. Diria que com o apoio obtido em 2014, se cada um dos que votaram nas internas do PS, fizer a sua pequena campanha, o seu "passa a palavra", será muito fácil de passar a nossa mensagem e mostrar como as políticas de direita estão completamente erradas. 
A fasquia é alta, mas só assim poderemos governar com estabilidade e confiança.

Da Madeira, fico feliz ao ler que o nosso líder ambiciona a eleição de metade dos mandatos do nosso circulo eleitoral. É difícil, não é exigível tanto, pois a pulverização de partidos no boletim, dificultam mais essas contas, mas tendo o PS a nível nacional um bom resultado, julgo podermos ambicionar um grande crescimento do PS-M, com aumento da sua representação parlamentar, podendo assim ter uma maior voz na defesa dos direitos dos madeirenses.

Quanto às contas finais, tenho algumas dúvidas sobre as diferentes posições do PSD e CDS nas ilhas.

Supondo uma vitória tangencial do PS em relação à coligação PaF, mas que contabilizando os votos do PSD e CDS das ilhas, dê uma inversão de resultados, quem ganhará as eleições? É que ainda por cima nos Açores o CDS vai coligado com o PPM. 

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