Madeira do Avesso

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terça-feira, 29 de maio de 2012

Dia atribulado


Este dia começou com uma sondagem do Diário de Notícias da Madeira, onde pela primeira vez o PSD-M perde a maioria absoluta, com um recuo de 5%. Não sendo motivo para festejos, pois segundo esse diário, os madeirenses continuam a preferir um PSD gasto e decrépito à frente dos nossos destinos!
Não sei o que terá de acontecer para que o povo deixe de ser masoquista e decida dar oportunidades a outras forças políticas, que com toda a certeza, serão mais capazes que esses senhores da Rua dos Netos.



Logo após esta notícia matinal, começa a discussão da moção de censura, que não demorou mais do que 4 minutos!
O PS-M apresenta uma moção de censura a estes 7 meses de políticas de Alberto João Jardim, que são a consequência danosa das suas décadas de governação da Madeira.
Estes 7 meses são feitos de mentiras perante o eleitorado, quando em Outubro passado, Jardim prometia que não haveria aumentos de impostos, não haveria despedimentos na função pública, não haveria taxas moderadoras, etc. etc.
Sobre os impostos, pagamos actualmente tanto ou mais que os continentais. Na semana passada 25 enfermeiros já foram dispensados do serviço e as taxas moderadoras que na altura diziam que seriam mais caras que a sua cobrança, hoje são uma realidade. As escolas estão à beira do colapso tal é o nível das suas carências. O turismo apesar de ter recuperado na festa da flor, está aquém do que seria expectável tendo em conta a conjuntar mundial, fazendo com que o mercado nacional, por questões de ódio a Jardim deixaram de querer fazer férias na Madeira.
As verbas do PAEF que deveriam já ter chegado, continuam retidas em Lisboa, vá lá se saber porquê?
A mentira contínua e o degradar da economia a cada dia que passa, são mais do que motivos para esta moção.



Por seu lado, com medo de dar a cara, Alberto João refugia-se na Quinta Vigia, mandando ao parlamento o mais novato dos secretário, que talvez por ser o dos recursos humanos, seja o mais indicado.
Perante isto, não restou alternativa ao PS-M que não fosse retirar a moção, até que o UR, único responsável se digne a ir à casa da democracia (pelo menos deveria ser). Pode ter me passado ao lado, mas não ouvi qualquer comentário de Miguel Mendonça, de Irineu Barreto e de Cavaco Silva
Achei imensa graça a ler que o pupilo de Jardim disse que a oposição foi cobarde ao não discutir a moção de censura. Será que esse senhor não sabe que o seu mentor não compareceu? E que ele próprio também não estava lá?


Por fim, para terminar o dia, foi tão emotivo ver o deputado da JSD-M a chorar na RTP-M, ao se demitir da liderança da JSD-M! Aquele rapaz deita líquidos por tudo o que é poro! Diz que voltará um dia mais forte (espero que tenha roupa que lhe sirva).



Com este dia longo, penso que o Diário de Noticias de amanhã não será tão fininho

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