Madeira do Avesso

Madeira do Avesso

quinta-feira, 12 de março de 2015

Transportes para todos

O Governo regional decidiu privatizar a empresa Horários do Funchal, podendo ser um grande revés na qualidade de vida das pessoas e da cidade caso fosse para a frente esta ideia.

É preciso travar esta privatização e repensar na política de transportes urbanos.



Os Funchalenses têm de ter acesso a um sistema de transportes urbanos e eficazes, à semelhança das grandes cidades europeias.

Numa cidade como o Funchal, devido à sua orografia e alguma dispersão urbana, faz com que este tipo de transportes sejam caro do ponto de vista dos custos. Os autocarros têm consumos elevados, são necessárias viaturas de potências elevadas para conseguir vencer as fortes inclinações da nossa cidade. A dispersão faz com que determinadas carreiras tenham uma baixa utilização.

Posto isto, torna-se óbvio que uma empresa destas, se for privatizada, os seus donos olharão para os lucros como principal objectivo e será de esperar um degradar do serviço público de transportes.

Além de que se pretendemos também diminuir o tráfego no centro da cidade, melhorando o transito e a emissão de gases poluentes, não podemos andar para trás num serviço que é benéfico para as populações.

Talvez seja necessário repensar nos percursos efectuados, nos horários das carreiras, mas estou certo que com as pessoas certas à frente dessa empresa pública, é possível melhorar esse serviço e consequentemente a empresa.

Por isso é que  a Coligação Mudança pretende travar a privatização dos Horários do Funchal.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Combater o isolamento dos Ilhéus

O facto de vivermos num arquipélago, faz com que o estado Português tenha de olhar com outros olhos para esta parcela do território.

Enquanto os Açoreanos souberam gerir as suas contas, na nossa Região, o PSD desbaratou as nossas finanças públicas, fazendo com que tivéssemos de ser resgatados, perdendo assim a autonomia financeira.
Atualmente pagámos mais impostos per capita do que os continentais, e muito mais do que os açoreanos.
É urgente recuperar a nossa autonomia fiscal e podermos assim decidir se baixamos ou não os impostos até ao limite dos 30%, tal qual como no passado.

Ao nível de transportes temos os portos e aeroportos mais caros da Europa. Se no caso do Aeroporto, temos de pagar a dívida ao BEI, percebendo assim o porquê de haver taxas elevadas, no caso das taxas portuárias, não há nada que o justifique. 
É preciso baixar essas taxas, baixando assim o custo do transporte de mercadorias que chegam à nossa região por via marítima.


É preciso também repensar e escolher um novo modelo de financiamento das viagens dos madeirenses, quer sejam por via aérea, ou marítima. O negócio efectuado entre o Governo Regional e o Governo da República, fez com que o estado Português poupasse milhões. Milhões que já estavam atribuídos à Madeira e o PSD deu de barato. 
Não podemos aceitar que a nove meses do natal as viagens aéreas entre Funchal e Lisboa estejam já a mais de 400,00 €
Podemos ir pelo novo modelo Açoreano, ou por um outro alternativo, o certo é que é urgente repensar o modelo de financiamento dos transportes


Ao nível de transportes temos de criar condições para que haja uma nova ligação marítima entre a Madeira e o Continente. Uma ligação de transporte de passageiros e de carga, que através de preços competitivos, e rapidez possa devolver alguma competitividade às nossas exportações, principalmente ao nível de produtos frescos.

Estas são ideias que temos vindo a defender já há muito tempo e que implementaremos assim que sejamos governo.

É preciso votar na Coligação Mudança no próximo dia 29 de Março, a Madeira e os Madeirenses precisam de quem governe para as pessoas

terça-feira, 10 de março de 2015

Renegociar as rendas da Via Expresso e da Via Litoral

Foi prática no país, a construção de vias de comunicação através de parcerias publico-privadas. Através deste instrumento financeiro, o estado passou para as mãos dos privados a responsabilidade de construção e exploração de muitas estradas, dotando o país de uma rede viária bastante completa.
Desta maneira, os privados construíram estradas, e o estado paga uma renda a esses investidores. Só com esta metodologia foi possível construir estas vias, pois o estado não tinha verbas para pagá-las a pronto.
Esta prática, teve um reverso. Com a quantidade de obra feita ao mesmo tempo, hipotecámos uma boa fatia do orçamento anual do País para pagamento dessas rendas.
Ora bem, em tempos de crise temos de poupar, temos de ser muito mais rigorosos e o estado português renegociou esses contratos e atualmente paga menos do que foi inicialmente contratado.
Mas isto foi o que se passou ao nível nacional, vejamos agora o panorama regional.


A região, pela sua orografia, tinha também uma necessidade de investir em vias de comunicação, principalmente no eixo urbano Caniçal-Ribeira Brava, assim como noutras zonas em que a necessidade tinha mais a ver com questões de segurança.
O que é que o Governo Regional fez? Muito simples, investiu nesse eixo, nas zonas perigosas e depois começou o disparate de construir uma via expresso em direcção a todas as zonas, por mais remotas e despovoadas que fossem. 
Não é que seja totalmente contra essas construções, mas não somos ricos, e temos de definir bem as nossas prioridades e a região tinha outras prioridades além da construção de vias.
Tendo sido o governo a financiar todas as obras, com recurso a uma dívida oculta, não se compreende o aparecimento das PPP's regionais, com as rendas elevadíssimas que representam.
Vejamos bem as diferenças.
No continente os construtores investiram na construção das estradas, tendo o estado começado a pagá-las apenas após a sua conclusão, incluindo nesses contratos a manutenção das mesmas, durante o período desses contratos de parcerias publico-privadas.
Na Região o Governo Regional investiu na construção das estradas, pagando às construtoras pelo trabalho executado. Após a sua conclusão, o Governo Regional entrega às mesmas construtoras, a troco de meia dúzia de patacas, a exploração dessas mesmas vias, com rendas futuras astronómicas.
É necessário inverter este negócio ruinoso gerado pelo Governo PSD.
É preciso renegociar as rendas da Via Litoral e Via Expresso, e com isso poupar numa legislatura 160 Milhões de Euros, tão necessários para investimentos na economia madeirense.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Eu acredito na Mudança

Após décadas de governação pela mão do PSD, a Região chegou a um ponto de total ruptura social. 
Famílias desmembradas pela emigração, destruídas pelo desemprego, a esperança começou a morrer.

É por isso que apenas a Coligação Mudança pode repor essa esperança. É preciso acreditar nos madeirenses e nas suas capacidades de dar a volta por cima. 

Victor Freitas traçou como cavalo de batalha a renegociação da dívida, como medida fundamental para dar essa esperança e podermos assim implementar um programa de crescimento económico e social.



Para essa renegociação é preciso trabalhar, fazer consensos, fazer acordos. E foi isso que Victor já começou a fazer. Tem da parte do Partido Socialista nacional o compromisso de apresentar já, na Assembleia da República, uma proposta para para baixar a taxa de juros de modo a que não se pague mais de juros do que a República paga. Não podemos aceitar que o Estado Português ganhe com a dívida da Madeira. Não é correcto, não é honesto.
Enquanto uns foram a Lisboa negociar com quem comanda os destinos do país e que permitiram esse ganho com a dívida da região e nada trouxeram, Victor Freitas foi também e conseguiu trazer medidas concretas para a região. 
Houve quem se preocupasse em tirar fotografias para a revista Caras, fotografias bonitas com certeza, mas qual o conteúdo? Vaidade, apenas vaidade, nada em concreto para os madeirenses. 


Obviamente que esta baixa de juros é bastante boa para as nossas finanças públicas, mas não é suficiente, é necessário renegociar novos prazos de pagamento, e há abertura da banca para isso, é preciso estender no tempo o pagamento da dívida e assim, dar mais um contributo para o alívio do serviço da dívida.

Vamos apresentar um programa exequível, os tempos da demagogia política já passaram, os eleitores têm o direito a saber como serão implementadas as medidas propostas, é preciso saber como financiá-las, como executá-las. 

Passo a passo vamos construindo a Mudança, rumo à vitória no próximo dia 29 de Março.