Madeira do Avesso

Madeira do Avesso
Mostrar mensagens com a etiqueta jornal da Madeira. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta jornal da Madeira. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 25 de março de 2013


No decorrer da semana passada, após as várias petições contra e favor do ex-Primeiro Ministro José Sócrates ser comentador residente do canal 1 da RTP, comecei a pensar que por vezes a Assembleia da República era obrigada a discutir assuntos que não têm qualquer relevância para a população, apenas porque um grupo de cidadãos assim o decidiu. Não quero, com isto, dizer que este direito deve de ser retirado, muito pelo contrário, agora acho que cabe a cada um de nós decidir o que é relevante para a nossa vida e isto não me parece que seja relevante! Até acho que é uma intromissão num assunto editorial de um meio de comunicação livre, assim como a tentativa de castrar a liberdade de expressão, de um cidadão, que neste caso foi Primeiro Ministro.

Após estas reflexões, e porque o assunto era sobre a comunicação social, pensei porque não fazer uma petição sobre o escândalo do Jornal da Madeira?

Temos um Jornal, subsidiado pelo governo regional da Madeira, que custa-nos a módica quantia de 11 mil euros por dia!

Esse Jornal, como já li algures, não é mais do que o facebook de Alberto João Jardim, em que o presidente do governo escreve com frequência e todos os seus amigalhaços (atenção a ala Albuquerquista aqui não entra) publicam também no seu mural!
Serve também para a publicidade diária das obras megalómanas do governo e lá muito de vez em quando, (para que a autoridade da concorrência não chateie muito) publicam umas notas de rodapé sobre a oposição.

Eu como contribuinte desta região, não aceito que o governo ande a desbaratar o dinheiro dos nossos impostos nesse tal facebook de Jardim!

Assim, convido todos os que concordam com o fim do financiamento público ao JM a assinarem a petição, pois caso atinjamos as 4000 assinaturas, a Assembleia da Republica será obrigada a discuti-la.

Espero que esta iniciativa, juntamente com todo o trabalho que os partidos da oposição têm feito, seja mais um pequeno passo para acabar com esta pouca vergonha!

O texto da petição é o seguinte


"Somos um grupo de cidadãos que não concordam, nem aceitam que o Governo Regional da Madeira tenha participações em órgãos de comunicação social, nomeadamente no Jornal da Madeira, onde em período de grande contenção de despesas, com grande aumento da carga fiscal sobre os madeirenses, com um aumento do desemprego de forma galopante, com falências diárias, não poderemos admitir que o Governo continue a subsidiar com milhões esse Jornal, na forma de suprimentos, subsídios e privilégio de publicidade.

Além de que o Jornal da Madeira não é isento, tendo apenas comentadores da área do PSD, não havendo qualquer um de outros partidos políticos e é um grande meio de propaganda do Governo Regional da Madeira, com grande destaque às obras feitas pelo Governo e às notícias relativas ao PSD, pondo as notícias sobre os partidos da oposição em rodapé ou em pequenos quadros de notícias, nunca tendo qualquer destaque.

Os signatários"

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O CDS e o JM

Todos nós sabemos que o PSD-M quer manter o Jornal da Madeira a todo o custo, pois assim consegue publicidade gratuita. Com todos os seus velhos militantes a escreverem disparates diariamente, alguns apresentando sinais claros de sinilidade precoce, e com uma linha editorial que praticamente só noticía o governo e a ala jardinista do PSD.



A novidade do dia é que parece que o CDS-M de José Manuel Rodrigues e de Rui Barreto também querem manter o Jornal da Madeira nos mesmos moldes que os actuais.
Continuando a sua senda demagógica e populista, o CDS-M continua com um discurso na Madeira e outro em Lisboa.
No passado dia 26 de Junho o líder do CDS-M, ainda antes da sua fuga com o rabo entre as pernas da AR, absteve-se na votação do requerimento apresentado pelo PS e pelo BE, para ouvir a autoridade da concorrência e a ERC sobre a situação do JM. Na altura esse fugitivo alegou que a discussão desse tema era extemporâneo! Primeiro sinal de concordância com esta situação. 
Ontem, novamente pela mão do deputado do PS-M, Jacinto Serrão, o assunto foi novamente a votação na AR e por incrível que pareça, passou! O PSD que deve estar em completa ruptura com Jardim, absteve-se!
Mais espantoso foi a nova abstenção do CDS. E agora pergunto eu, continua a ser extemporâneo? Agora que a ERC já deliberou, qual é a sua desculpa Sr. Deputado José Manuel Rodrigues? Custa-lhe assim tanto aprovar uma medida apresentada pelo PS-M, ou está a preparar a estratégia para alimentar o sonho do CDS-M de ir para o governo juntamente com o PSD-M e assim poder também controlar esse órgão de comunicação social?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Carrilho, o Alberto o Arraial do Monte e o JM

Há um ano atrás Alberto João Jardim expulsou uma jornalista do Diário de Notícia, da sacristia da Igreja do Monte no dia do arraial, simplesmente porque não gostava dela e do diário que representava.

Na altura fiquei perplexo com a prepotência do governante e com a passividade do representante máximo da Igreja Católica regional que permitiu que a Igreja ficasse à mercê dos amuos de Jardim

Na altura enviei um mail ao episcopado a manifestar a minha indignação com a situação que a Igreja  permitiu!

Como seria de esperar do primo do Senhor Silva, a resposta que obtive foi silenciosa, tal qual uma criança quando faz uma asneira e fica calada e envergonhada.

Passado um ano, leio no Diário de Notícias que a mesma Igreja, proibiu a entrada a toda a comunicação social, com excepção dos jornalistas do Jornal da Madeira!

Volto a fazer a mesma pergunta que fiz à um ano atrás ao D. António Carrilho, quem manda na Igreja? O governo ou o Bispo? Que medos tem o Bispo? Que quer esconder com essas portas fechadas?

Não faço estas perguntas ao governo, porque o dono das chaves dessa sacristia é a fraca Igreja católica, que cada vez mais se mistura com o poder a ver se consegues mais uns milhões para construção de templos megalómanos, para meia dúzia de beatas de olhos vendados!

E o que dizer do argumento que o Jornal da Madeira existe, segundo argumentos do governo, para que haja pluralidade ao nível da comunicação social, se depois em cerimónias comuns dos donos desse pasquim, apenas permitem a entrada desse órgão de comunicação social?

Enfim, mais uma novela desta nossa terra, em que quem assume funções de poder, usa todos os meios que têm ao seu alcance, para tentar moldar o pensamento do seu povo. Resquícios de uma idade média em que quem mandava era a nobreza e o clero, fazendo do povo uma cambada de idiotas que abanavam a cabeça a tudo, prestando vassalagem ao mais prepotente dos governantes e do bispo mais mesquinho!

Mais uma vez o carrilhão ficou mudo, quando se esperava uma sinfonia!