Madeira do Avesso

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sábado, 12 de janeiro de 2013

Terrorismo político no PSD-M

"Ganhamos e isso é o que interessa!
O Santo Amaro para o PSD veio mais cedo, segunda-feira é dia de limpeza!
E como costumo dizer, VAMOS A ELES!"

André Rodrigo Freitas, na sua página do Facebook, logo após a vitória de Jardim nas eleições internas do PSD-M

No passado dia 10 de Janeiro ficou-se a saber que o vereador do ambiente da Câmara Municipal do Funchal foi expulso do PSD-M por ter dado a sua opinião sobre a obra do governo da junção das fozes das ribeiras.
Não foi propriamente na segunda feira seguinte às eleições internas, mas tinha razão André Rodrigo Freitas quando afirmou que a limpeza dos armários ia chegar mais cedo ao PSD-M.
Assim cada vez mais os militantes do PSD-M começam a sentir o terrorismo político que Jardim e os seus comparsas sempre aplicaram na Madeira, principalmente aos militantes e simpatizantes dos paridos da oposição. Como começou a ter oposição interna, Jardim virou as baterias para o interior do seu partido e penso que esta expulsão é a primeira de muitas. 
Com esta mudança de alvo, o PSD não percebeu que está a dar tréguas à oposição, que não pode perder este momento de ouro para se organizar e chegar finalmente ao poder, onde poderá aplicar as suas ideias e com certeza tornar a Madeira uma terra melhor e mais justa.

O PSD-M há muito que defende a regionalização da justiça e eis que surge um belo exemplo do que seria de nós se a justiça estivesse regionalizada. Seria um sem fim de perseguições políticas pela mão da justiça, tentando por todos os meios derrubar quem tentasse fazer a mínima sombra ao poder de ditadura disfarçada que existe na RAM há mais de 30 anos.
Comecemos por ver a acumulação de funções do presidente do conselho de jurisdição do PSD-M, José Prada, que ao mesmo tempo é presidente do conselho distrital da Ordem dos Advogados, advogado e também deputado. Como pode este homem defender os advogados quando mostra esta falta de espírito democrata e de justiça neste órgão interno do seu partido?
Vejamos também os vários saneamentos políticos que houve no passado de alguns directores regionais, alguns deles competentes, apenas por terem ideias próprias, algumas delas contra interesses instalados.

Para finalizar deixo aqui o desafio aos defensores da ala Albuquerquista do PSD-M a procurarem nos arquivos da história, quais foram os seus comentários quando se falou pelo país todos sobre o défice democrático na Madeira.
Não deixa de ser interessante de ver a cobra a morder a sua própria língua!




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