Madeira do Avesso

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Câmara

Grande trapalhada que se passa no seio do PSD-M, agora com desenvolvimentos na câmara municipal do Funchal.

Bruno Pereira, n. 2 de Miguel Albuquerque, começou por se auto candidatar à presidência da CMF, com o apoio do n. 1, mesmo contra a vontade de Jardim, que para minar o grupo  da câmara, avança com o nome de Sergio Marques. Perante esta investida de Jardim, Bruno Pereira anuncia que nem que fosse como independente se candidataria à câmara.

Perante o perigo de perder a maior autarquia da Madeira, Jardim acaba por ceder e decide que o filho do ex presidente do Funchal, seria o candidato oficial do partido (Jardim demonstra assim que as concelhias de nada servem).

Hoje começámos a perceber que este apoio de Jardim não foi gratuito. Um dia após a maioria dos vereadores do PSD terem apoiado publicamente o vereador Costa Neves por este se ter insurgido contra a obra do aterro do Funchal, eis que Bruno Pereira, regressado de uma viagem (que foi oportuna para não ter de manifestar o seu apoio ao colega do ambiente), suspende o seu mandato da câmara, durante o período das eleições internas do PSD e após se ter tornado público que faria parte da nova comissão política.

Assim desta maneira Bruno Pereira mostra o seu apoio incondicional a Jardim, virando as costas a quem o promoveu para voos mais altos, enfiando facadas nos apoiantes de Albuquerque.

É assim que se vê a coluna vertebral de uma pessoa, que por uma questão de interesses políticos pessoais vende-se.

Depois de Pedro Calado ter estado a meio tempo para prestar um favor aos bancos, a CMF vê-se sem vice presidente por questões partidárias e com o vereador responsável pelas obras, João Rodrigues, em rota de colisão com os colegas, o que restará da câmara mais importante da região?

Será que o PSD tem condições para continuar à frente dos nossos destinos?

Como será o regresso de Bruno Pereira à câmara, passado o período de campanha do PSD? Será que Albuquerque irá se demitir caso perca as eleições internas, deixando assim o caminho aberto para o vice, ou vai continuar à frente de uma câmara partida, falida, sem confiança na sua equipa e sem confiança dos munícipes?

Mais uma grande trapalhada de um partido que arruinou a Madeira e que está a implodir, enquanto os cidadãos sofrem as consequências dos desvairos laranjas.


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